domingo, 9 de outubro de 2011

UM HOSPITAL DOENTE E SEM IDENTIDADE

Gestado pela luta do povo e de representantes da região, nasceu o Hospital Regional do Sudoeste (HRS). Hoje este recém-nascido padece de múltiplas deficiências e luta contra o descaso do principal responsável pela sua existência, o Governo do Estado do Paraná. 

Recusando-se em administrá-lo regularmente o governador Beto Richa parece encaminhar nosso estimado à adoção pela iniciativa privada, através de terceirizações que, inclusive, já se inciaram. O sudoeste não pode se calar.

Somente a luta política pode devolver ao sudoeste paranaense a chance de ter um hospital de alto padrão, capaz de atender a demanda de mais meio milhão de habitantes, de mais de 40 cidades espalhadas por toda a região. Essa luta é de todos nós.

Muitas são as deficiencias relatadas pelo SindSaúde, que defende condições satisfatórias de trabalho aos servidores do HRS. Faltam materiais de trabalho, salários e um PCS adequados, soluções administrativas, respeito aos concursados que ainda não foram chamados, entre outras demandas.

Mas a principal ameaça que vivemos é a do fantasma das privatizações. 

Embora já esperado pelo perfil do governo e apoiadores de Beto Richa, não se poderia acreditar que o mandatário e seu grupo político se despreocupassem até mesmo com a saúde dos paranaenses do sudoeste - tudo em nome da gratidão eleitoral e outros arranjos políticos percebidos nas nomeações dos comissionados que recheiam os corredores do HRS.

O HRS se encontra hoje em crise de identidade! 

Nasceu para atender a demanda por saúde da população do sudoeste, mas hoje não é assim que o identificamos. Alguns já o chamam de 'futura Policlínica da Água Branca', outros de 'futuro Hospital Universitário da UNISEP'.

 O HRS PRECISA MOSTRAR A QUE VEIO!!!

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